Durante o funcionamento do motor uma pequena
parte dos gases da combustão passam pelos anéis dos pistões e guias de válvulas indo em direção ao carter e tampa de válvulas.
Esses gases geram pressões no interior do motor que podem provocar vazamentos,
devendo ser eliminado do motor eram lançados para atmosfera causando poluição.
Em 1968, nos EUA e mais recentemente no Bruasil foi proibido
essa prática devendo ser reaproveitados
pelo motor, recirculando internamente, preservando, assim, o meio ambiente,
diminuindo a contaminação do óleo e evitando a formação de borras .
O reaproveitamento dos gases é feito por meio de uma válvula -PCV- que instalada no coletor de admissão, funciona pela ação do vácuo, criado pelo motor, durante o funcionamento, promovendo sua ventilação, geralmente, pela tampa de válvulas. Esta tampa é ligada ao filtro de ar; e ao coletor de admissão através da válvula PCV.
Em marcha lenta, com a borboleta aceleradora fechada, o vácuo no coletor de admissão é intenso. Assim, a válvula PCV se mantém, parcialmente, aberta e a ação desse vácuo vai se fazer presente no interior da tampa de válvulas, provocando uma corrente que arrasta os vapores do carter, levando-o ao coletor de admissão onde se juntará a mistura ar/combustível para ser queimado no interior do motor.
Nos regimes de cargas mais altas do motor, quando a borboleta aceleradora está mais aberta, o vácuo no coletor diminui de intensidade. A válvula PCV nesse instante se abre totalmente permitindo um aumenta na recirculação dos gases do carter através dela.
Em altas rotações e carga é aumentado o volume de vapores, nessas condições a a tubulação da válvula PCV não é suficiente para eliminar todo os gases, nessas condições os vapores passam por uma espoja metálica (quebra chama) que evita que gotículas de óleo no estado líquido passam então é aspirado direto pela admissão através de uma mangueira ligada ao filtro de ar.
O entupimento do anti chamas faz elevar as pressões internas do motor e podem provocar vazamentos.
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